Montagem feita por mim! Espero que gostem e comentem muito
Diego juntou, na passada sexta-feira, mais de dois mil fãs num chat promovido pelo sítio oficial da UEFA. Na conversa de uma hora, o craque brasileiro respondeu a todas as perguntas sobre os objectivos no campeonato português e na Liga dos Campeões, a adaptação à vida na Europa e o sonho de regressar à selecção brasileira.
O número 20 do FC Porto começou por dizer que está a adorar a experiência europeia - "tem sido fantástico desde o primeiro dia" - e até sublinhou não ter encontrado grandes diferenças com o futebol praticado no seu país. "Tive que acrescentar algumas qualidades. Aqui, tenho de jogar mais rápido e ser mais disciplinado em termos tácticos, mas isso é positivo. Mas não considero o estilo de jogo muito diferente do brasileiro", sublinhou. Diego admitiu que prefere jogar num sistema ofensivo, mas alertou para os perigos desse futebol. "É preciso ser equilibrado. Talvez gostasse de ver uma equipa com disciplina táctica, mas sem perder o instinto e o talento individual". Nessa perspectiva, o brasileiro considera que Co Adriaanse é o treinador ideal. "Se está no FC Porto é porque tem qualidade. Pode parecer estranho dizer isto após a derrota com o Artmedia e com o Glasgow Rangers, mas espero que ele fique connosco por muito tempo e que o seu sucesso seja o nosso sucesso".
"Vamos dar luta na Liga dos Campeões"
Voltando o discurso para a Liga dos Campeões, Diego lamentou a derrota com o Artmedia. "Não há justiça no futebol. Rematámos mais de vinte vezes e só marcámos dois golos, enquanto eles em quatro tentativas fizeram três golos. Eles deram luta, mas se uma equipa merecia a vitória era a nossa. Mas o futebol é assim". Apesar de ainda não ter somado qualquer ponto, o médio acredita na passagem à fase seguinte. "Ainda faltam quatro jogos e é muito cedo para dizer que não nos qualificaremos. Vamos dar luta", prometeu.
A terminar, traçou os objectivos para a presente época. "Primeiro de tudo o título nacional e tentar seguir em frente na Liga dos Campeões. Pessoalmente, quero ajudar o clube a ganhar títulos e regressar à selecção". A presença no Mundial da Alemanha ainda não está descartada. "Trabalho todos os dias para isso. Fui chamado 14 vezes e não é impossível estar no grupo. É um sonho e não se deve parar de sonhar", frisou.
Fonte:OJogo
As partes sem o todo
A primeira foi do Marítimo; a segunda foi do FC Porto. Da soma dessas metades resultou a impossibilidade de garantir o bolo todo, numa divisão de pontos que se justifica por inteiro. Os últimos minutos foram alucinantes, num jogo de emoções fortes
E começando pelo Marítimo, diga-se já que pegou no adversário pelo pescoço e apertou até quase o esganar. Paulo Bonamigo, que se estreava no banco, desenhou um colete de forças à medida, asfixiando a criatividade portista. A mobilidade atacante dos maritimistas baralhava as marcações. Manduca e Nilson Sergipano pareciam as pontas de um alicate, abrindo do meio, onde incomodavam Ricardo Costa e Bruno Alves, para as faixas laterais. O movimento surpreendeu vezes sem conta Bosingwa e César Peixoto, que passaram a temer passos em falso no ataque sem os evitar na defesa. Assim que os dois avançados fugiam para os lados, numa acção repetitiva, o Marítimo parecia reencarnar o milagre da multiplicação: Lucho e Ibson viam avançar uma autêntica armada pelo meio. Wênio, Mancuso e Marcinho subiam, deixando os dois médios e os defesas do FC Porto presos na indecisão sobre o potencial incendiário que deveriam anular. O golo de Manduca, resultante desse poder de fogo inicial, foi a concretização de várias ameaças sérias à baliza de Baía. Com o cenário escurecido pela desvantagem, os portistas arrastaram-se em campo numa incapacidade medonha, como nunca se tinha visto antes. Ninguém pegava no jogo, faltava coerência e poder de choque. Adriaanse percebeu, mas esperou pelo intervalo.
Plasticina de Adriaanse
O holandês mudou a abordagem e fê-lo de uma forma curiosa, preferindo o equilíbrio a um acesso de fúria atacante precoce. Apostou em Paulo Assunção para ganhar a luta a meio-campo e, com isso, travar a hemorragia de lances que transformavam a defesa num corpo gelatinoso. César Peixoto foi instruído para que atacasse em força pelo flanco, deixando para outros a preocupação de o defender; Lucho e Ibson ganharam uns metros no terreno, beneficiando da vigilância que Assunção lhes garantia nas costas. Bonamigo respondeu com Filipe Oliveira, sacrificando a irreverência de Manduca por questões físicas, mas não evitou que o Marítimo recuasse significativamente no terreno.
Apesar de mais sereno e equilibrado, ao FC Porto continuava a faltar uma arma letal no ataque. A entrada de Lisandro remediou esse problema e, já com Hugo Almeida na confusão, os efeitos não tardaram. O argentino, que começou por ser a sombra de McCarthy na área, aproveitou bem um ressalto e fez o empate. Pouco depois, César Peixoto parecia ter encontrado o caminho certo para contra-atacar em definitivo o desatino da primeira parte. O segundo golo obrigou outra vez Adriaanse a fazer da equipa uma plataforma de plasticina, até porque, antes, tinha tirado Bruno Alves para inclinar a equipa para a frente. César Peixoto voltou a defender; Paulo Assunção emparceirou com Ricardo Costa; Lucho e Ibson passaram a ter novamente atenções defensivas. A expulsão de Nilson Sergipano fragilizou o Marítimo, mas o momento Branca de Neve de Marcinho alterou tudo: o médio parecia adormecido, mas acordou subitamente com um pontapé que obrigou o FC Porto a reviver um pesadelo nos minutos finais. Muitas oportunidades, mas azar na concretização.
Ficha de jogo
Estádio dos Barreiros | relvado: razoável | espectadores: cerca de 6000 | árbitro: Duarte Gomes, AF Lisboa| assistentes: Arlindo Santos, José Lima | 4º árbitro: Nuno Afonso
Marítimo 2 - FC Porto 2
GOLOS [1-0] Manduca 8', [1-1] Lisandro 76', [1-2] César Peixoto 78', [2-2] Marcinho 88'
FC Porto
99 Vítor Baía GR
12 Bosingwa LD
3 Ricardo Costa DC
13 Bruno Alves DC 75'
21 César Peixoto LE
6 Ibson MD
8 Lucho González MO
20 Diego MO 46'
7 Quaresma AD 63'
9 McCarthy AV
17 Jorginho AE
T: Co Adriaanse
31 Paulo Ribeiro GR
14 Pepe DC
35 Marek Cech LE
18 Paulo Assunção MD 46'
27 Alan AE
11 Lisandro López AE 63'
39 Hugo Almeida AV 75'
Amarelos 17' César Peixoto, 42' Ricardo Costa, 56' Lucho González
ESTATÍSTICA DO JOGO
Visitante
9 remates
0 poste
1 defendidos
2 golos
6 fora
1 pequena-área
4 grande-área
4 fora da área
22,2% eficácia remate/golo
16 faltas cometidas
5 cantos
1 foras-de-jogo
3 Diego
Exibição apagada, nunca conseguindo criar desequilíbrios. Não se estranhou a substituição.
Fonte:OJogo
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