Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2006

Rio Ave-0 FCPorto-0

A chegada ou não chegada do certificado internacional de Anderson alimentou notícias ao longo da semana, mas, apesar do miúdo de 17 anos ter sido inscrito a tempo ainda não vai ser utilizado neste domingo, ante o Rio Ave.


Isto porque Co Adriaanse optou por deixá-lo fora da lista de convocados, fazendo entrar Bruno Alves e Ivanildo para os lugares de Lucho González e Ricardo Costa, que se lesionaram durante a semana.

A equipa treinou este sábado à tarde pela última vez antes de entrar em estágio e, após os trabalhos, o treinador elaborou a convocatória para mais uma jornada da Liga 2005/06. O boletim clínico informa que Ricardo Costa, Lucho González e César Peixoto cumpriram tratamento, enquanto Bruno Moraes desenvolveu treino integrado condicionado. Sokota também esteve no relvado, efectuando trabalho condicionado.


Lista de convocados:
Guarda-redes: Hélton e Vítor Baía;
Defesas: Bruno Alves, Cech, Pedro Emanuel e Pepe;
Médios: Bosingwa, Diego, Ibson, Jorginho, Paulo Assunção e Raul Meireles;
Avançados: Adriano, Alan, Hugo Almeida, Ivanildo, Quaresma e Lisandro Lopez.


Co Adriaanse insistiu no sistema usado frente à Naval e o FC Porto voltou a jogar mal, perdendo a oportunidade de repor a diferença para o segundo classificado em seis pontos. O empate é um mal menor. A exibição é que magoou a sério


Contra quase todas as expectativas, Co Adriaanse insistiu na asneira. Depois do intragável jogo com a Naval, depois das lesões de Ricardo Costa e Lucho González, depois da derrota do Benfica com o Sporting, houve quem pensasse que a revolução tinha os dias contados, mas não. Está viva e aos pontapés, pelo menos na imaginação do treinador do FC Porto. Como um velho ditador no seu "bunker", Co Adriaanse vê qualidades onde só existem defeitos, imagina forças onde só existem fraquezas e sonha com a promessa de mil primaveras em pleno Inverno, insistindo num sistema táctico que os seus jogadores não compreendem e que não conseguem interpretar. Frente ao Rio Ave o FC Porto usou exactamente o mesmo esquema que tinha usado contra a Naval e, como era de prever, fez exactamente o mesmo jogo miserável que tinha feito contra a Naval. A única diferença substancial entre as duas partidas foi que ontem ninguém marcou um autogolo que resolvesse o problema. E o problema ficou por resolver.

Convém sublinhar, por ser justo, que o FC Porto foi a única equipa que tentou chegar à vitória. O Rio Ave assumiu o empate como um bom resultado e nunca se preocupou em procurar outro. De resto, as evidentes fragilidades do esquema defensivo dos portistas deixaram no ar a ideia de que uma equipa um pouco mais ambiciosa teria conseguido ir além do empate. Mas o Rio Ave não foi essa equipa.

FC Porto's Portuguese wing Ricardo Quare

As lesões de Ricardo Costa e Lucho González forçaram algumas mudanças no conteúdo do FC Porto sem mexer na forma preferida de Co Adriaanse. Bosingwa recuou para o lado direito da defesa, Paulo Assunção ocupou o seu lugar como médio-defensivo e Raul Meireles entrou para o lugar do argentino no meio-campo. Nada de muito radical, a não ser a aposta arriscada em Paulo Assunção para funcionar como pivot entre o meio-campo e o eixo da defesa, ele que não é exactamente um gigante. Um senão que seria resolvido pelo Rio Ave e pela inconsequência do seu ataque, quase sempre presa fácil de Pepe.

Os verdadeiros problemas do FC Porto surgiram do meio-campo para a frente, naquela zona onde os erros nos passes se multiplicavam na razão directa da concentração de jogadores do Rio Ave. Apressado pela pressão de Mozer, Diego não tinha tempo para pensar no que fazer com a bola, acabando invariavelmente por perdê-la. Lisandro, em evidente quebra física depois das férias de Natal, não conseguiu um cruzamento. Quaresma, uma sombra de si próprio, ainda tentou um par deles, que Mora segurou, antes de se perder numa série de tentativas inconsequentes de resolver o jogo sozinho. Entretanto, Adriano definhava entre os centrais.

Adriaanse tentou mudar alguma coisa ao intervalo, fazendo Ivanildo entrar para o lugar de Ibson, alargando definitivamente a frente de ataque a quatro homens. O FC Porto cresceu um pouco no ataque, mas não o suficiente para entrar pela baliza de Mora. Por outro lado, encolheu na defesa o bastante para sentir alguns calafrios. E o jogo esgotou-se assim, morno. Empatado. 


FC Porto?s Brazilian midfielder Diego Ri


Ficha de jogo



Rio Ave 0 - FC Porto 0

FC Porto
1 Helton GR
12 Bosingwa LD
14 Pepe DC
35 Marek Cech LE
18 Paulo Assunção MD
16 Raul Meireles MD
6 Ibson MO 45'
20 Diego MO
11 Lisandro AD 63'
28 Adriano AV
7 Quaresma AE 74'
T: Co Adriaanse
99 Vítor Baía GR
4 Pedro Emanuel DC
13 Bruno Alves DC
17 Jorginho AD
27 Alan AD 74'
25 Ivanildo AE 45'
39 Hugo Almeida AV 63'

amarelos nada a assinalar
vermelhos nada a assinalar
 

Estatística


FC Porto
11 remates
0 poste
4 defendidos
0 golos
7 fora
1 pequena-área
5 grande-área
5 fora da área
0% eficácia remate/golo
13 faltas cometidas
8 cantos
1 foras-de-jogo


Diego 5


FC Porto?s Brazilian midfielder Diego Ri



Pensa a duas velocidades. Excelente ao primeiro toque, fazendo uso de uma capacidade técnica acima da média que retira obstáculos do caminho, e incrivelmente lento a dar sequência a essas iniciativas. Além do talento, é preciso ter arte para o saber empacotar nas doses certas. Diego não soube.
 


Fonte:OJogo


Imagens:Gettyimages

publicado por Diego_Meu_Anjinho às 13:53

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Domingo, 22 de Janeiro de 2006

FCPorto-1 Naval-0

FCPorto_Nava__.JPG



Adriano é a grande novidade nos convocados do F.C. Porto para a recepção à Naval, sábado, em jogo da 19ª jornada da Liga. O avançado brasileiro, emprestado pelo Cruzeiro, marcou dois golos ao Dínamo de Moscovo, mostrou estar em excelente momento de forma e convenceu o treinador Co Adriaanse. A sua estreia com a camisola azul e branca pode acontecer já amanhã, no Estádio do Dragão.


Outra novidade prende-se com a presença de Raul Meireles, um jogador que falhou o compromisso da Taça de Portugal, com a Naval, por opção técnica, mas regressa às contas da equipa técnica. O atleta marcou dois golos no jogo treino com o Dínamo de Moscovo, deu indicadores muito positivos e será uma boa alternativa para o meio-campo.


Lucho González, que se lesionou no tornozelo direito, foi chamado por Co Adriaanse e constitui opção para o compromisso com a equipa da Figueira da Foz. Bruno Alves e Ivanildo, por opção técnica, não foram convocados. Bruno Moraes fez treino integrado e condicionado e Sokota limitou-se a trabalhar com condicionalismos. César Peixoto efectuou tratamento médico.


Por curiosidade, Co Adriaanse não estará no banco de suplentes por se encontrar castigado face ao último desafio, precisamente frente à Naval, mas a contar para a Taça de Portugal.


Convocados:


Guarda-redes: Vítor Baía e Hélton;


Defesas: Bosingwa, Marek Cech, Pedro Emanuel, Pepe e Ricardo Costa;


Médios: Diego, Ibson, Lucho González, Paulo Assunção e Raul Meireles;


Avançados: Adriano, Lisandro López, Quaresma, Jorginho, Alan e Hugo Almeida.


 De volta ao estirador


Adriaanse reagiu à segunda derrota na Liga como reagira à primeira: transtornando a equipa de alto a baixo, ao ponto de tocar até Vítor Baía e acabando por construir um verdadeiro sistema protótipo, de apenas três defesas e baseado em novos elementos tácticos, a quinze jornadas do final do campeonato. Ganhou com um golo de sorte e não provou coisa alguma


Baía é o menos. Nalguns jornais e canais televisivos rapidamente se tornará o mais importante - e, se calhar, fora do jogo talvez seja -, mas no onze que Adriaanse ontem dirigiu por controlo remoto, lá de cima da bancada, haverá muito mais a debater do que a troca de um grande guarda-redes por outro de tamanho bastante razoável. Foram quatro os jogadores de campo que o holandês varreu da equipa e com eles seguiu para debaixo do tapete o sistema que há uma boa série de jornadas vinha sugerindo um FC Porto, enfim, formado e à espera de evolução rápida. O que Adriaanse pode ter feito ontem, caso se confirme a aposta, é uma confissão singular para um homem que nunca erra: afinal, esteve enganado este tempo todo. Por outro lado, o jogo de ontem, ganho com um auto-golo, não provou que tenha razão agora.

Co Adriaanse demoliu alicerces que ninguém sonharia questionar. O mais notório é Paulo Assunção, mas neste caso a culpa é mesmo deste sistema, que cria duas novas figuras: o médio-defensivo que desce para o centro da defesa, onde convém que não precise de tacões altos, e o central bombeiro, talhado para um Pepe até aqui atormentado precisamente por ter o defeito de querer apagar todos os fogos, incluindo os dos outros. Já agora, uma pergunta: se o novo esquema for para manter, que jogador tem o FC Porto para substituir Pepe, em caso de lesão ou castigo? Ou Bosingwa, no tal papel híbrido destinado ao Fernando Meira que ficou por contratar em Julho?


Sustentado na tal linha de três defesas já experimentada contra o Dínamo de Moscovo, o onze portista teve o prometido Adriano na área, em parceria com Lisandro e aguardando ansiosamente os cruzamentos de Quaresma e Alan. Pelo meio, a Naval reservava-se o direito de admissão, lançando sobre as inovações de Adriaanse uma dúvida: contra uma equipa que segura com trela curta dez jogadores atrás da linha da bola não é um risco por aí além jogar com tão poucos homens lá atrás. Sobraria para a discussão a escolha de Ibson para o meio-campo, se a explicação não fosse também óbvia: com Bosingwa a médio defensivo e quatro avançados sobraria (sobrou) espaço no centro para um transportador de bola, desde que este fosse capaz de ajudar na recuperação, coisa que Diego talvez nunca venha a fazer. E Raul Meireles não é um transportador de bola. 
 


O último passe é mesmo o último


FC Porto's new player Brazilian Adriano



Para cortar na conversa táctica, que só de forma ligeira me diz respeito, e pesados os noventa minutos inteiros conclui-se que o FC Porto, vestido de uma maneira ou de outra, com ponta-de-lança a sério ou sem ponta-de-lança a sério, com Baía ou sem Baía, tem sempre os mesmos problemas: o último passe, mal feito ou mal pensado nove em cada dez vezes (e frequentemente o penúltimo também); a incapacidade para amortecer, a partir do meio-campo, a resposta dos adversários; o péssimo contra-ataque; e o individualismo, que tem um pouco a ver com isto tudo. Mais uma vez, o golo e os três pontos saíram de dentro de Quaresma, mas também Quaresma está outra vez a sair de dentro de si próprio, como prova a renitência em libertar-se da bola, em não sendo para a baliza. Como pontos positivos, ficou o bom trabalho do triângulo Pepe, Bosingwa e Ibson e a certeza de que o FC Porto tem recursos (Helton, Raul Meireles). Quanto a Adriano, percebeu-se que o êxito da contratação depende mais dos colegas do que dele. Da Naval, responsável por tão pouco no jogo como indicam as escassas referências neste comentário, deve dizer-se que foi inteligente, que escolheu bem o momento de apertar o adversário e que em poucos lances poderia ter comprometido a liderança do campeonato. É verdade: Adriaanse continua no primeiro lugar. De acordo com algumas manchetes ansiosas, anteontem já lá não estava.


FC Porto's Ricardo Quaresma (C)  vies wi
 


Ficha de jogo



Estádio do Dragão | relvado: excelente | espectadores: 32 128 | árbitro: João Vilas Boas, AF Braga | assistentes: Sérgio Serrão e Tomás Santos | 4º árbitro: Paulo Rodrigues


FC Porto 1 - Naval 0
GOLOS [0-1] Fernando p.b. 30'


FC Porto
1 Helton GR
3 Ricardo Costa DC
14 Pepe DC
35 Cech LE
8 Lucho MO
12 Bosingwa MD
6 Ibson MO 83'
11 Lisandro AV 45'
27 Alan AD 90'
28 Adriano AV
7 Quaresma AE
T: Jan Olde Riekerink
99 Vítor Baía GR
4 Pedro Emanuel DC
18 Paulo Assunção MD
16 Raul Meireles MD 83'
20 Diego MO 45'
17 Jorginho MO 90'
39 Hugo Almeida AV


 ESTATÍSTICA DO JOGO


FC Porto
11 remates
0 poste
4 defendidos
1 golos
7 fora
0 pequena-área
5 grande-área
6 fora da área
0 eficácia remate/golo
11 faltas cometidas
11 cantos
6 fora-de-jogo


 Diego 5


FC Porto's Brazilian Diego Ribas (R)  vi



Entrou com vontade de "acordar" o jogo, mas foi demasiado egoísta. Os remates saíram sem veneno. Duas ou três boas combinações e pouco mais. 


Fonte:OJogo e MaisFutebol


Imagens:Gettyimage

publicado por Diego_Meu_Anjinho às 15:01

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Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2006

FCPorto-4 Dinamo-1

getimage.asp.jpg



Dois golos de Adriano em dia de estreia e outros dois de Raul Meireles, a reclamar nova oportunidade, alinhavaram uma vitória folgada sobre o Dínamo. O FC Porto recuperou forças, depois da derrota na Amadora, mas ficou com a disponibilidade de Lucho comprometida



De um jogo a brincar podem resultar consequências sérias. A entorse no tornozelo direito de Lucho González é um exemplo disso, tendo obrigado Adriaanse a improvisar uma substituição logo nos primeiros minutos. Ironicamente, essa troca forçada acabaria por ser um golpe fatal na fraca resistência do Dínamo: Raul Meireles, o escolhido, ensinou o caminho da baliza, com um remate forte, e surpreendeu Ovchinnikov, guarda-redes que continua a manter as luvas bem untadas de manteiga. Sério foi também o aviso deixado por Adriano, que carimbou dois golos em dia de estreia, ambos de cabeça, e acrescentou uma variante ao estilo de jogo do FC Porto: pelo que se viu, Adriaanse passa a ter disponível um ponta-de-lança que marca.

Entusiasta do sistema de três defesas, o holandês aproveitou o particular para espremer esse esquema. Com isso, garantiu um caudal ofensivo constante, deixando o Dínamo - ainda em pré-temporada, mas com sinais inequívocos de fragilidade - de rastos. A primeira parte do FC Porto foi acinzentada, ganhando cores garridas depois. A entrada de Adriano explica parte do crescimento, sendo necessário esticar os elogios a Hélder Barbosa, que arrancou aplausos, Paulo Assunção, Diego, Ivanildo e, sem dúvida, a um enorme Raul Meireles. Dois golos, em forma de bofetada de protesto, colocaram-no no mapa das opções. Resta saber se o azar de Lucho, que precipitou esse destaque, vai dar origem a uma oportunidade oficial. 
 


Ficha de jogo



árbitro | Paulo Paraty
local | Estádio do Dragão, Porto


FC Porto 4


Helton; Ricardo Costa, Pepe e Marek Cech; Bosingwa, Lucho González e Ibson; Alan, Lisandro, Hugo Almaeida e Quaresma.
Jogaram ainda: Raul Meireles, Sonkaya, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Jorginho, Paulo Assunção, Diego, Ivanildo, Adriano, Hélder Barbosa.


Treinador: Co Adriaanse


Dínamo de Moscovo 1


Ovchinnikov; Seitaridis, Kolodine, Tochiline e Polovinchuk; Costinha, D. Kombarov e Danny; Khokhlov, Bulikine e Semchov.
Jogaram ainda: Tanacieviv, K. Kombarov e Yachine.


Treinador: Yuri Semin


intervalo | 1-0
marcadores | (1-0) Raul Meireles, 27'; (2-0) Raul Meireles, 27'; (3-0) Adriano, 50'; (4-0) Adriano, 71'; (4-1) K. Kombarov, 86'.


Ares de Quaresma


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 Faz parte do plantel principal, mas nunca tinha jogado. Ontem arrancou uma magnífica exibição, com uma técnica apurada e uma classe insuspeita, fazendo lembrar Quaresma. Efectuou o cruzamento para o primeiro golo de Adriano e nunca tirou o pé do acelerador, jogando encostado à linha e partindo em diagonais para a área. Os adeptos ficaram com água na boca.


Fonte: Ojogo


Imagens:Record e Groups.msn.com/helderbarbosa11


PS:Passem por este grupo dedicado á mais recente estrela do nosso clube!A boa exibição dele ontem em nada me suprende! Estamos perante um verdade talento! Parabens Helder***

publicado por Diego_Meu_Anjinho às 13:45

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Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2006

Tudo sobre o tropeção

Co Adriaanse, treinador do F.C. Porto, divulgou neste sábado a lista de convocados para o embate com o E. Amadora, na 18ª jornada da Liga 2005/06 (20h45). De regresso ao campeonato, depois de ultrapassada a Naval 1º de Maio, na V eliminatória da Taça de Portugal (1-2), voltaram a ser preteridos Paulo Ribeiro, Sonkaya e Raul Meireles, por troca com Vítor Baía, Paulo Assunção e Ricardo Costa, sendo que os dois últimos cumpriram castigo na partida realizada na Figueira da Foz.


Entretanto, César Peixoto, que foi operado na sexta-feira devido a uma rotura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, já teve alta e encontra-se em repouso domiciliário. Bosingwa continua a figurar no lote de eleitos de Adriaanse, face à lesão do esquerdino. Bruno Moraes continua a treinar com ligeiros condicionalismos, enquanto Sokota complementa o treino condicionado com ginásio e tratamento.


Lista de convocados:


Guarda-redes: Vítor Baía e Hélton;
Defesas: Bosingwa, Ricardo Costa, Pepe, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Marek Cech;
Médios: Paulo Assunção, Ibson, Lucho González, Diego e Jorginho;
Avançados: Alan, Ricardo Quaresma, Lisandro López, Hugo Almeida e Ivanildo.


O jogo:


FC Porto?s Ivanildo (L) reacts during a


Numa noite em que procurava cimentar a série de bons resultados que vinha fazendo, o FC Porto esteve irreconhecível na primeira parte. O Estrela acordou inspirado e conseguiu dois golos, um deles com culpas de Baía. Depois Adriaanse lançou-se loucamente ao ataque, mas só conseguiu um golo. Nada a apontar à vitória do Estrela, seguro na defesa, compacto no meio-campo e mortífero no ataque


A tradição manteve-se: o FC Porto sente sempre muitas dificuldades na Reboleira e ontem a teoria ganhou uma prova irrefutável. O Estrela foi uma equipa bastante dinâmica e os portistas deram uma imagem pálida do seu valor, especialmente na primeira parte. O resultado foi justo e as consequências estão à vista: o FC Porto perdeu três pontos numa jornada em que o Benfica venceu, o que quer dizer que a vantagem outrora confortável para o segundo classificado passou a ser mínima. Por mínima entenda-se uma vitória. Isto sabendo-se que o Benfica ganhou no Dragão e está prestes a receber os portistas, o que faz com que se abra um novo cenário nos lugares cimeiros da Liga. Mesmo que o FC Porto se mantenha em primeiro lugar.

O resultado teve duas origens: o bom jogo do Estrela e o sub-rendimento do FC Porto. Os primeiros minutos mostraram um jogo equilibrado e as oportunidades, mesmo sem serem flagrantes, dividiram-se, nada fazendo prever o que se passaria de seguida. Num ápice, a equipa de Toni carregou no acelerador, fez do campo uma auto-estrada com via verde e Baía e a defesa portista passaram a ter trabalho suplementar. Razões: o dinamismo de Manu, Semedo e de Rui Borges, um tridente ofensivo complicadíssimo de parar. Mas talvez o segredo tenha estado no meio-campo, extremamente combativo, tendo em Jordão (titular pela primeira vez esta época), Coutinho e Emerson jogadores de carácter elevado, com uma entrega inexcedível. Após o primeiro quarto-de-hora equilibrado, o Estrela passou a dominar e o golo surgiu naturalmente, apesar da forma mais complicada. Uma falta de Quaresma em trabalho defensivo proporcionou ao defesa Maurício um remate violento, que tabelou em Emerson e traiu Baía. O desnorte apoderou-se do FC Porto e não demorou muito para o escândalo ganhar dimensões de tragédia. Ou seja, para o FC Porto não houve nada que estivesse mal que não pudesse ficar pior. Os culpados foram Coutinho e Vítor Baía. Um rematou e o outro deixou a bola passar. Um frango do guarda-redes que aparece como uma nódoa numa época que estava a ser eficiente. Aliás, a Reboleira nunca proporcionou boas recordações a Baía. Já na anterior visita à Amadora o guarda-redes ficara com razões para esquecer o jogo, culpa de Júlio César, na altura. 
 


A saudável loucura holandesa


FC Porto Argentinian Lucho Gonzales (R)



Co Adriaanse deve ter chegado ao balneário com a irritação no ponto máximo e até podia ser pior, não fosse um golo que pareceu mal anulado a Semedo. A equipa portista não conseguiu praticar o jogo habitual e, mesmo descontando a enorme responsabilidade que o Estrela teve no assunto, foi claro que o FC Porto chegou ao intervalo a perder por culpa própria, uma vez que o meio-campo foi mais macio do que o melhor amaciador de roupa existente no mercado. Adriaanse, sem medo de eventuais lesões, operou três substituições. Tirou Pedro Emanuel, Quaresma e o Jorginho e lançou Alan e Ivanildo para as alas e colocou Hugo Almeida ao lado de Lisandro. Por outras palavras, beneficiando também da subida no terreno de Diego, o FC Porto passou a atacar com quatro e cinco unidades, descompensando por outro lado o meio-campo. Lucho e Paulo Assunção deixaram de ter tantas ordens para subir e a defesa passou a contar com três elementos, aproximando-se Cech e Ricardo Costa de Pepe. O Estrela deixou de atacar tanto e o FC Porto lançou-se como um louco ao ataque, mesmo que isso significasse muitas vezes meter bolas na área à espera de um ressalto.

O certo é que a estratégia teve meio resultado. Paulo Assunção meteu a bola em Lucho e o argentino, aos 61', bateu Paulo Lopes a pouco menos de trinta minutos do fim. Curiosamente foram os jogadores que tinham ordens para ajudar a defesa que conseguiram o golo que não serve para limpar o cadastro geral.

A partir daí jogou-se mais com o coração do que com a cabeça e nem o apoio incansável dos adeptos portistas foi suficiente para a equipa chegar ao empate. Lisandro teve nos pés a melhor oportunidade para marcar o segundo golo, o que até se aceitaria pela segunda parte dos portistas. Alan esteve bem a meter as bolas na área e numa delas o avançado argentino rematou por cima quando só tinha de empurrar a bola para a baliza.

O FC Porto, que não perdia há onze jogos e procurava a sexta vitória consecutiva fora de casa, e a quinta seguida na Liga, deixou três pontos para uma equipa que nos últimos jogos deu uma cavalgada na classificação. Foi justo.
 

FC Porto?s Quaresma (C) vies with E Amad


Ficha de jogo



Estádio José Gomes | relvado: mau estado| espectadores: 5 mil | árbitro: Olegário Benquerença, da AF de Leiria | assistentes: Luís Marcelino, Valter Oliveira | 4º árbitro: Carlos Amado


E. Amadora 2 - FC Porto 1
GOLOS [1-0] Maurício 18', [2-0] Coutinho 34', [2-1] Lucho, 61'

FC Porto
99 Vítor Baía GR
3 Ricardo Costa LD
14 Pepe DC
4 Pedro Emanuel DC 45'
35 Marek Cech DE
18 Paulo Assunção MD
8 Lucho González MD
20 Diego MO
17 Jorginho AD 45'
7 Quaresma AE 45'
11 Lisandro AV
T: Co Adriaanse
1 Helton GR
12 Bosingwa LD
13 Bruno Alves DC
6 Ibson MO
25 Ivanildo AE 45'
27 Alan AD 45'
39 Hugo Almeida AV 45'

Amarelos 30' Paulo Assunção, 41' Pepe, 78' Marek Cech 
 


ESTATÍSTICA DO JOGO


FC Porto
13 remates
0 poste
4 à baliza
1 golos
8 fora
3 pequena-área
5 grande-área
5 fora da área
7,6 eficácia remate/golo
22 faltas cometidas
8 cantos
1 foras-de-jogo

Diego 5


FC Porto?s Brazilian midfielder Diego (L



Tentou ser o maestro mas só espaços conseguiu. Ao cair do pano rasgou meia defesa para rematar muito por cima quando tinha vários companheiros à espera do cruzamento.


Fontes: OJogo e MaisFutebol


Imagens:Gettyimages

publicado por Diego_Meu_Anjinho às 14:03

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Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006

Naval-1 FCPorto-2

FCPorto_Naval.JPG


O F.C. Porto, que defronta a Naval 1º de Maio na quarta-feira, a partir das 20h45, na Figueira da Foz, divulgou a lista de convocados para o encontro relativo à 5ª eliminatória da Taça de Portugal. A ausência de Vítor Baía é a principal nota de destaque, abrindo caminho para a titularidade de Hélton no confronto com os figueirenses. Os castigados Ricardo Costa e Paulo Assunção e o lesionado César Peixoto também não fazem parte do leque de opções de Co Adriaanse, que promoveu os regressos de Paulo Ribeiro, Bosingwa, Sonkaya e Raul Meireles às convocatória.


No final do treino vespertino, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, a comitiva portista seguiu para o Bugaço, onde ficará em estágio antes de rumar à Figueira da Foz, para o embate com a Naval 1º de Maio. Quanto ao panorama clínico, Bruno Moraes está na recta final da recuperação, treinando de forma condicionada. Sokota fez treino condicionado, ginásio e tratamento, enquanto César Peixoto voltou a marcar presença no Olival, aguardando que o inchaço no joelho esquerdo diminua para seguir para a mesa de operações, em virtude da rotura do ligamento cruzado anterior.


Lista de convocados:


Guarda-redes: Hélton e Paulo Ribeiro;
Defesas: Sonkaya, Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel, Pepe e Marek Cech;
Médios: Raul Meireles, Lucho González, Ibson, Jorginho e Diego;
Avançados: Ricardo Quaresma, Alan, Hugo Almeida, Lisandro López e Ivanildo.


Fonte:MaisFutebol


Dois lances duvidosos, um para cada lado, marcaram um jogo vazio. O FC Porto foi mais insistente na procura do golo, fez por merecer a passagem, mas correu riscos típicos de quem dá as discussões encerradas por antecipação



 

Foi ou não foi penálti? A pergunta repete-se duas vezes, uma para cada lado, e é pouco provável que alguém consiga dar-lhe uma resposta. Por mais que se bata no peito, por muito que se queira pôr as mãos no fogo sem temer queimaduras na defesa de uma ou outra tese, o problema vai sempre ficar preso à subjectividade da interpretação. Quem esteve no estádio não conseguiu chegar a consensos. Equipa de arbitragem incluída. Bruno Paixão, por exemplo, começou por ignorar a intervenção de Nélson Veiga até o assistente lhe interromper o raciocínio, fazendo-o reconsiderar. Mais taxativa, mas igualmente duvidosa, foi a decisão de punir Marek Cech e, com isso, revitalizar um jogo que, ao intervalo, parecia definitivamente arrumado. O assunto segue dentro de momentos, com previsíveis análises exaustivas às mãos dos dois jogadores, restando apenas uma certeza: a sina não muda e o FC Porto está mesmo apurado. Quanto às discussões propriamente ditas, os menos pacientes podem sempre recorrer ao método infalível para as encerrar. "Ok, toma lá a taça". Costuma resultar.


Tirando as mãos, faltou quase tudo para dar corpo ao jogo. Sobretudo cabeça. Adriaanse começou por não se dar mal com as alterações, mas ter-se-á precipitado ao julgar que a eliminatória estava bem segura numa vantagem tangencial. A primeira parte, jogada quase em exclusivo na direcção da baliza de Taborda, alimentou essa ilusão. Cech e Quaresma entendiam-se bem; Raul Meireles limpava no meio; Diego carregava a responsabilidade de assumir as coordenadas e o FC Porto dominava. Não havia Vítor Baía, Ricardo Costa, César Peixoto ou Paulo Assunção, mas isso pouco se notava em campo. Adriaanse parecia ter encontrado uma solução instantânea para dissolver os problemas determinados por essas ausências e o golo de Diego surgia nesse contexto como prova definitiva de que as aspirações da Naval seriam reduzidas a pó. As receitas instantâneas são assim: é mexer e pronto. Às vezes exagera-se. E que tal sem Quaresma? A pergunta assaltou o treinador portista, que foi a esse extremo e, ainda que sem culpa directa de Alan, não ganhou para o susto. A Naval, que na primeira parte não passara de uma equipa de corpo presente, viu-se confrontada com uma oportunidade inesperada. A tal primeira mão, de Cech. Saulo converteu o penálti, resgatou os figueirenses ao espírito conformado e Álvaro Magalhães, que não se cansara de anunciar durante a semana a desistência por antecipação de uma prova que pouco lhe diz, atirou Gilmar para o relvado na esperança de segurar o empate e ganhar pontos numa previsível ansiedade dos portistas.


Sem Quaresma para desequilibrar, com Diego a baixar o ritmo e sem a inspiração de Lisandro, o FC Porto começava a dar sinais de intranquilidade. É certo que mais do que a Naval, os dragões pareciam temer o prolongamento e o consequente desgaste. Ainda que com a bola nos pés, não havia forma de chegar à baliza de Taborda com perigo. Os remates erravam na direcção, os cruzamentos esbarravam nos defesas. Um deles esbarrou em Nélson Veiga. A tal segunda mão. A pouco mais de dez minutos do fim, Lucho começou por manter a serenidade quando foi chamado a converter o lance decisivo. Uma serenidade que acabou por contagiar a equipa toda. O FC Porto podia, enfim, respirar da alívio. 
 


Ficha de jogo



Estádio Municipal José Bento Pessoa | relvado: estado razoável | espectadores: cerca de 1500 | árbitro: Bruno Paixão, AF Setúbal| assistentes: António Godinho, Pedro Pinheiro | 4º árbitro: Paulo Rodrigues


Naval 1 - FC Porto 2


GOLOS [0-1] 26' Diego, [1-1] 48' Saulo g.p., [1-2] 77' Lucho González g.p.


1 Helton GR
12 Bosingwa LD
14 Pepe DC
4 Pedro Emanuel DC
35 Marek Cech LE
16 Raul Meireles MD 84'
8 Lucho González MO
20 Diego MO
17 Jorginho AD 83'
11 Lisandro AV
7 Quaresma AE 45'
T: Co Adriaanse
31 Paulo Ribeiro GR
22 Sonkaya LD
13 Bruno Alves DC
6 Ibson MD 84'
27 Alan AE 45'
25 Ivanildo AE
39 Hugo Almeida AV 83'


´amarelos 29' Quaresma, 35' Pepe, 48' Marek Cech, 74' Lisandro


FC Porto


12 remates
0 poste
4 à baliza
2 golos
6 fora
1 pequena-área
6 grande-área
5 fora da área
16,6% eficácia remate/golo
25 faltas cometidas
4 cantos
5 foras-de-jogo


 Diego 5

 



 

Assumiu na primeira parte o papel que lhe estava destinado, ou seja, organizou o jogo, e na segunda fugiu dele. Marcou o primeiro golo, ao aparecer bem na área. Foi baixando de rendimento após o intervalo e, aos 59', não conseguiu melhor do que um pontapé para as nuvens quando estava em boa posição.

 

Fonte:OJogo

 

Imagens:FCPorto
publicado por Diego_Meu_Anjinho às 09:11

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