Diego e Anderson voltaram a ficar de fora das contas de Co Adriaaanse para o jogo deste domingo com o Gil Vicente no Estádio do Dragão, da 30ª jornada da Liga. Bosingwa e Ibson são as únicas novidades na lista de convocados em relação à última ronda, depois de terem falhado a deslocação a Coimbra por motivos diferentes.
Bosingwa regressa depois de ter cumprido um jogo de castigo, enquanto Ibson volta a ser opção para ocupar a vaga deixada em aberto pela lesão de Lucho González. De fora, também por opção, ficou o jovem Hélder Barbosa.
Diego continua afastado dos jogos do F.C. Porto, enquanto o jovem Anderson, depois de uma promissora estreia a titular frente ao P. Ferreira, volta a ficar, pela segunda semana consecutiva, fora dos eleitos de Co Adriaanse para jogar pela equipa B.
Lista de convocados
Guarda-redes: Vítor Baía e Helton. Fonte:MaisFutebol O Jogo: O treinador continua a surpreender nas apostas, mas as coisas correram-lhe bem: Cech foi uma escolha acertada para substituir Lucho. Em cheio. O primeiro golo saiu dos pés do eslovaco, embalando o FC Porto para a tranquilidade e garantindo a vantagem para Alvalade Voltando atrás, mas agora numa perspectiva nova: a do Gil Vicente. Condenar Paulo Alves por ter preparado uma estratégia de meio-campo seria um caminho fácil. Nesse caso, para quê escolher outro atalho? Plantou Braima, Bruno Tiago, Gouveia e Elias à frente de uma defesa tradicional e acreditou que Carlitos e Nandinho teriam pernas para transformar os corredores do Dragão em pistas de cem metros. Resultado: não resultou. A parte defensiva ainda foi funcionando, mais por culpa de um FC Porto emperrado de movimentos, apesar das piruetas de Quaresma. Estava tudo lento e pachorrento, ainda que salpicado pontualmente por fogachos portistas, quando surgiu a ironia das ironias. O Gil que não atacava, decidiu experimentar a sensação mesmo em cima do intervalo. A resposta do FC Porto foi letal: Quaresma levantou a cabeça e esticou uma linha para Cech, que correu muitos metros com a bola controlada e não se atrapalhou quando foi preciso escolher o lado da baliza. Duplo azar dos gilistas. Ficaram em desvantagem no momento mais inoportuno e sem o guarda-redes para a segunda parte. Depois do primeiro, o segundo e o terceiro Ficha de jogo FC Porto 3 - Gil Vicente 0 FC Porto Amarelos 42’ Pedro Emanuel ESTATÍSTICA DO JOGO Visitado Fonte:OJogo
Defesas: Bosingwa, Ricardo Costa, Bruno Alves, Pepe, Pedro Emanuel e Marek Cech.
Médios: Paulo Assunção, Raúl Meireles e Ibson.
Avançados: McCarthy, Ivanildo, Hugo Almeida, Lisandro Lopez, Ricardo Quaresma, Adriano, Alan e Jorginho.
Aqueceu. O tempo e o pé de Adriaanse, que muitos juravam estar condenado a uma secção de congelados. Há factos novos que sustentam o acerto das decisões para além de qualquer dúvida razoável e não custa nada desenterrar por momentos o episódio de Coimbra, onde Jorginho e Hugo Almeida saltaram do banco, resolvendo o assunto. Desta vez, a divina providência segredou-lhe o nome de Cech como substituto ideal de Lucho. A surpresa não foi total, porque já houve vacinas suficientes para que alguém ainda corra o risco de abrir a boca de espanto com as opções, mas é verdade o eslovaco não encabeçava as apostas. Azar de quem apostou; sorte de Adriaanse. Bingo autêntico. Admitindo que qualquer hora é boa para um golo, não é difícil reconhecer que marcá-lo em cima do intervalo, quando o adversário já erguia os braços de satisfação por ter conseguido embalar e quase adormecer um FC Porto mais forte, foi um acto de suprema crueldade. O detalhe requintado, a tal botija do pé de Adriaanse, decorre do facto de ter sido Cech a consegui-lo. Alguém teria coragem de questionar a escolha do treinador? Golpe de mestre, claro. Assim como aquele de o substituir por Ibson. Era lógico, sim senhor, mas, avançando o filme, interessa para o caso que o brasileiro entrou e marcou o terceiro golo. De repente, desata tudo a dar certo para os portistas. Excepto os resultados do Sporting.
Mais descansado, Adriaanse sacrificou Adriano e experimentou Jorginho. Definitivamente instalado no campo do Gil Vicente, o FC Porto começou por ganhar espaço com a expulsão de Braima e alargou-o com o vermelho mostrado a Bruno Tiago. Paulo Alves, também ele expulso, percebia que o assunto estava mais do que arrumado. Mas Adriaanse queria mais. Em superioridade, chamou Hugo Almeida e pensou-se que iria poupar McCarthy ao risco de ver um amarelo suicida. Que nada. Tirou Pedro Emanuel e apertou o adversário junto à área. O golo de Quaresma, na marcação de um penálti, surgiu com naturalidade, reforçando a convicção de que o jogo estava sentenciado há muito. Pelo meio, um percalço: Cech lesionou-se e Ibson foi chamado à pressa. Desse azar nasceu mais um momento feliz. Ibson foi quem encerrou o resultado. Adriaanse esticava o sorriso de orelha a orelha.
Estádio do Dragão | relvado: excelente | espectadores: 40 335 | árbitro: Paulo Baptista [Portalegre]| assistentes: Luís Tavares, Arlindo Santos | 4º árbitro: Luís Agostinho
GOLOS [1-0] Cech 45’ 3’, [2-0] Quaresma 79’ (g.p.), [3-0] Ibson 86’
1 Helton GR
12 Bosingwa LD
14 Pepe DC
4 Pedro Emanuel LE 75’
18 Paulo Assunção MD
16 Raul Meireles MO
35 Cech MO 70’
27 Alan AD
7 Quaresma AE
28 Adriano AV 46’
9 McCarthy AV
T: Co Adriaanse
99 Vítor Baía GR
3 Ricardo Costa DC
6 Ibson MD 70’
17 Jorginho MO 46’
25 Ivanildo AE
11 Lisandro AV
39 Hugo Almeida AV 75’
19 remates
1 poste
6 à baliza
3 golos
9 fora
3 pequena-área
6 grande-área
10 fora da área
15,7 eficácia remate/golo
12 faltas cometidas
7 cantos
3 foras-de-jogo
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