Para tornar o médio financeiramente apetecível aos olhos de clubes europeus, o pai e empresário, Djair Ribas da Cunha, reuniu ontem e anteontem com a administração do FC Porto. Sem pressas, os portistas querem saber o destino e assegurar o retorno dos sete milhões investidos quando o contrataram
Garantir um abatimento substancial ao preço pedido por Diego, de forma a torná-lo apetecível aos olhos de outros clubes europeus, é o objectivo que Djair Ribas da Cunha, pai e empresário do jogador, tem tentado concretizar nas reuniões mantidas com os responsáveis do FC Porto ontem e anteontem. O assunto está, até ver, encravado nesse impasse, mas tudo indica que há um negócio alinhavado e prestes a concretizar-se.
Sem darem como adquirida a vontade de o dispensarem - muito menos a preço de saldo, tratando-se de um investimento que rondou os sete milhões de euros -, os portistas procuram jogar com a margem confortável que lhes é conferida por um contrato que ainda se estende até 2009. O FC Porto insiste em ter propostas concretas na mesa, com os devidos remetentes, de forma a poder definir o valor adequado para a eventual negociação. Djair Ribas da Cunha contrapõe com a inexistência de interessados até que uma verba fique previamente acertada. Ainda antes destas reuniões, Corunha e Werder Bremen foram citados como destinos possíveis para o brasileiro, mas, oficialmente, os dois clubes desmentiram qualquer abordagem nesse sentido.
Diego, que não tem feito parte dos planos de Adriaanse, foi uma aquisição dispendiosa dos portistas e representa um dos mais avultados salários mensais, apesar de ter um contrato escalonado por objectivos. Ainda que especulativa, a referência a esses detalhes surge como forma viável de explicar o interesse do FC Porto em não descartar propostas. Para além de não se tratar de um elemento imprescindível na estratégia do treinador, vender Diego representaria uma diminuição considerável dos encargos mensais e, paralelamente, seria também uma forma de fomentar o interesse dos investidores no Fundo de jogadores. Afinal de contas, o médio brasileiro é o futebolista que tem a mais alta percentagem do passe hipotecada nesse Fundo (mais de 15 por cento, dos 85 que o FC Porto detém). Sem ter muito para mostrar da actual temporada, Diego conta com a memória dos clubes que o seguiam com entusiasmo, quando ainda estava no Santos, para dar novo rumo à carreira. Idade, margem de progressão e o carimbo da selecção brasileira são marcas apetecíveis a que se sobrepõe apenas um detalhe. O tal detalhe do preço.
Entre confirmações - Adriano e Diogo Valente - e desmentidos - Saganowski e Miguelito -, o presidente portista admitiu facilitar a saída do médio brasileiro, mas só se os interesses do FC Porto forem acautelados. Assegurou ainda que a estrutura da actual equipa vai manter-se e mostrou-se compreensivo para com Scolari
Diego não quer continuar no FC Porto e a sua saída será facilitada , desde que o negócio seja bom para os cofres azuis e brancos. Pinto da Costa garantiu ainda não ter recebido qualquer proposta formal pelo médio brasileiro, de quem diz ser um grande jogador e que poderia mostrá-lo num sistema táctico diferente do utilizado por Co Adriaanse, mas admitiu ser necessário encontrar uma solução em breve. Nesse sentido, Djair Ribas da Cunha, pai e empresário de Diego, até já esteve nos escritórios da SAD, mas não se cruzou com Pinto da Costa. "Sei que esteve aí, mas não estive com ele", começou por dizer. "O Diego tem as portas abertas para sair e para entrar, fechadas para ficar...", brincou. Mais a sério, lembrou que o FC Porto só quer "quem queira estar e que produza".
Como não parece ser o caso, o líder dos dragões está receptivo para um negócio. "É preciso encontrar uma solução, porque não está a ser utilizado e não está feliz, aliás, estranho era se estivesse, porque não joga". Contudo, alertou, a solução tem de ser favorável para todos. "Não podemos ser prejudicados. Vamos facilitar a sua saída, mas não será por causa dos recados nos jornais. É um caso que temos de resolver. Não lhe vamos fechar as portas", frisou, antes de elogiar o número 20 do FC Porto. "Não tenho dúvidas de que é um grande jogador e que noutro sistema poderia funcionar. Até por isso, não queremos ser prejudicados". Para já, ainda não chegou nenhuma proposta "efectiva e por escrito" às suas mãos. "Tenho sabido de muitos preços, mas pelos jornais", ironizou.
Fonte: OJogo
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