O F.C. Porto já divulgou a lista de convocados para o jogo com o V. Guimarães, que servirá de celebração do 21º título nacional. Em relação à última lista elaborada por Co Adriaanse registam-se os regressos de Marek Cech, Lucho González e Quaresma, que cumpriram castigo no embate com o Penafiel.
De fora dos 19 eleitos ficam, desta vez, os jovens Anderson e Ivanildo. No que diz respeito à informação clínica, Sokota voltou a desenvolver treino integrado condicionado, e César Peixoto e Bruno Moraes mantiveram o regime de treino condicionado.
Lista de convocados
Guarda-redes: Helton e Vítor Baía.
Defesas: Bosingwa, Bruno Alves, Cech, Pedro Emanuel, Pepe e Ricardo Costa.
Médios: Ibson, Jorginho, Lucho González, Paulo Assunção e Raul Meireles
Avançados: Adriano, Alan, Hugo Almeida, Quaresma, Lisandro Lopez e McCarthy.
Fonte: MaisFutebol
O FC Porto fez a festa do título no Dragão com uma vitória por 3-1 sobre o Guimarães que, apesar da derrota, não está definitivamente condenado à descida. Resta dizer que o resultado é bem mais folgado do que a exibição dos campeões nacionais e que foi influenciado pelo mau trabalho de Hélio Santos
Foi mesmo uma festa, o último jogo do FC Porto campeão no Estádio do Dragão esta temporada. Seria uma festa de qualquer maneira, mas havia a ameaça de uma invasão a pairar sobre o jogo e dúvidas sobre o empenho dos campeões nacionais quando já não tinham nada a ganhar e o Guimarães tinha quase tudo a perder. Pois bem, não houve invasão nenhuma e o FC Porto ganhou por 3-1, marcando os últimos dois golos nos dez minutos finais da partida, depois dos vimaranenses terem chegado ao empate aos 84’. Para quem tinha dúvidas fica a certeza: o campeão não faz favores, não abranda e não baixa os braços antes do fim. E o campeonato só acaba para a semana.
Convém explicar que a vitória do FC Porto foi bem menos folgada do que o resultado final pode fazer supor. O Guimarães foi ao Dragão para pontuar mesmo sem favores e a primeira meia-hora de jogo até lhe pertenceu. Apesar da presença de três médios defensivos no onze - Flávio Meireles, Svard e Otacílio - os minhotos conseguiram mais do que por um autocarro à frente da baliza: levaram-no para o meio-campo portista até ao ataque. Para isso, para além do trabalho dos médios defensivos, contribuiu a pressão exercida por Manoel sobre Paulo Assunção, mas especialmente a inspiração e velocidade de Targino que, durante o primeiro quarto-de-hora, esteve na origem de uma mão-cheia de lances perigosos, varridos à pressa pela defesa portista.
Recuperado do choque sofrido nesses primeiros 15 minutos, o FC Porto acabaria por equilibrar o jogo, dividindo-o pelas duas balizas, antes de o desequilibrar definitivamente sobre o meio-campo do Guimarães. Para dar esse segundo passo, a equipa de Co Adriaanse contaria com o auxílio precioso de Paíto. O lateral já tinha visto um cartão amarelo quando, à passagem da meia-hora, resolveu travar Adriano com uma entrada pelas costas em falta. Hélio Santos não teve dúvidas em mostrar-lhe o segundo amarelo, deixando os vimaranenses com menos um quando faltava uma hora de jogo para o fim. Vítor Pontes improvisou. Moreno foi para o lado esquerdo, Svard recuou para a lateral-direita e o meio-campo do Guimarães perdeu gás. Foi com naturalidade que o FC Porto tomou conta do jogo até ao intervalo, ainda que sem consequências para o resultado.
A segunda metade do jogo começaria com a materialização um daqueles males que, mesmo aos zigue-zagues, vêm por bem. Raul Meireles, que já tinha sido assistido durante o aquecimento, sofreu uma contusão durante o primeiro tempo, sendo substituído por Ibson que voltou a confirmar o seu estatuto de suplente de luxo. Invertendo os papéis da primeira parte, o FC Porto encostou o Guimarães às cordas e não precisou de um quarto-de-hora para chegar à vantagem. Lucho lançou Jorginho na área do Guimarães e o médio deixou-se derrubar por Nilson. Foi o argentino quem cobrou o penálti, deixando o FC Porto em vantagem também no marcador. Houve quem apostasse logo ali que a história do jogo tinha terminado. Mas não. É verdade que o Guimarães nunca conseguiu inverter a têndencia do jogo, dominado pelos portistas, mas os vimaranenses nunca desistiram de alvejar a baliza de Helton... e Baía. Isso mesmo, Vítor Baía voltou à baliza, substituindo Helton para ouvir um das maiores ovações da noite, num tributo especial do Dragão. Entraria a tempo de sofrer o golo do Guimarães, na sequência de um canto favorável ao FC Porto que levou Pepe até à área vimaranense. Nilson repôs a bola rapidamente, Dário ganhou a Bosingwa e lançou Antchouet que conseguiu o espaço suficiente entre Paulo Assunção e Pedro Emanuel para marcar. O empate não resistiu muito à reacção do FC Porto e apenas quatro minutos mais tarde, Lucho repunha a vantagem. Antes de Adriano colocar um ponto final na discussão, Antchouet ainda marcou, na sequência de um livre, mas o lance foi anulado por fora-de-jogo.
Ficha de jogo
Estádio do Dragão | relvado: excelente | espectadores: 49 809 | árbitro: Hélio Santos, Lisboa| assistentes: José Ramalho e Carlos Santos | 4º árbitro: António Resende
FC Porto 3 - Guimarães 1
GOLOS [1-0] Lucho González 58’, [1-1] Antchouet 84’,[2-1] Lucho González 88’, [3-1] Adriano 90+3’
FC Porto
1 Helton GR 69’
12 Bosingwa LD
14 Pepe DC
4 Pedro Emanuel LE
18 Paulo Assunção MD
8 Lucho González MO
16 Raul Meireles MO 45’
17 Jorginho AD 75’
9 McCarthy AV
28 Adriano AV
7 Quaresma AE
T: Co Adriaanse
99 Vítor Baía GR 69’
3 Ricardo Costa DC
35 Marek Cech LE
6 Ibson MO 45’
27 Alan AD 75’
11 Lisandro AV
39 Hugo Almeida AV
amarelos 63’ Pedro Emanuel
vermelhos nada a assinalar
Estatística
FC PORTO
10 remates
0 poste
3 à baliza
3 golos
4 fora
0 pequena-área
6 grande-área
4 fora da área
30 eficácia remate/golo
14 faltas cometidas
7 cantos
4 foras-de-jogo
O Palco das Consagrações:
Mergulharam de cabeça em latas de tinta assim que o jogo terminou, voltando ao relvado para a consagração definitiva com a cara e o cabelo pintado. De azul e branco, obviamente. Um a um, os campeões foram sendo chamados ao palco plantado no meio do relvado, onde se erguiam 21 bandeiras que simbolizavam os campeonatos conquistados pelo FC Porto. A festa, que começara na rua e embalara nas bancadas durante o jogo, ganhava fôlego para um dos momentos mais aguardados. Os adeptos não arredaram pé e usaram as mãos, aplaudindo tudo e todos: de Helton a Baía. O primeiro e o último de uma convocatória onde também coube Diego. O brasileiro foi ruidosamente saudado, numa prova de que a química não se quebrara com o afastamento. Diego terá dito ontem o adeus definitivo ao Dragão, mas, além do título, leva a prova de que a passagem pelo FC Porto lhe acrescentou mais um número generoso de admiradores genuínos.
Houve espaço também para a consagração dos que ainda não foram baptizados neste campeonato. Paulo Ribeiro, Bruno Moraes e Hélder Barbosa, três campeões anunciados antes do tempo. Sokota, esse, viu-se nas andanças do título português pelo segundo ano consecutivo. Jogando menos do que esperava, mas o suficiente para merecer o tributo das bancadas. À medida que os campeões desfilavam, uma tarja com a respectiva fotografia ficava suspensa na estrutura metálica que serve de cobertura ao Dragão. Adriaanse, também ele pintado de azul, agitava freneticamente um cachecol do FC Porto enquanto se dirigia para o palco, sob os aplausos de um estádio finalmente unânime quando o nome do holandês foi mencionado. Depois, houve o inevitável banho de champanhe e uma volta de consagração por todos os cantos do estádio. Para a semana há mais.
Fonte: OJogo
Imagens: Gettyimage e MaisFutebol
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